De um lado, a evolução científica da medicina ainda é ineficaz na identificação da causa e da cura para diferentes patologias, de outro, a sociedade busca incansavelmente diferentes alternativas, científicas ou não, para solucioná-las. De fato, a cura é um desafio para o mundo contemporâneo.
Segundo Dethlefsen e Dahlke (2007 p. 14) a doença significa a perda relativa da harmonia no corpo, pois demonstra, diante dos sintomas, que algo está desiquilibrado. O autor explica que na consciência, portanto, está a doença e o sintoma no âmbito corporal, e esclarece:
“Doença e saúde são conceitos singulares, pois se referem a um estado de pessoas, e não, como se costuma dizer hoje com frequência, a órgãos ou partes do corpo. O corpo nunca está só doente ou só saudável, visto que nele se expressam realmente as informações da consciência (DETHLEFSEN; DAHLKE, 2007 p.14)
Posto isto, é possível reconhecer neste corpo o sintoma, a doença, “mas para isso, também neste caso, é preciso desviar o nosso olhar do sintoma e examinar tudo com mais profundidade, a fim de compreendermos para o que o sintoma está apontando” (DETHLEFSEN; DAHLKE, 2007 p.16).
Desta forma, ainda segundo os mesmos autores, devemos considerar o sujeito como um todo integralizado: corpo e mente existindo juntos, considerando os sentimentos subjetivos presentes nas dualidades opostas deste sujeito; no passado e futuro, no corpo e psique, na luz e na sombra, na matéria e no espírito, e assim sucessivamente. Eles postulam que: “Nosso caminho exige também a capacidade de aceitar os paradoxos e as ambivalências, sem sentir-se na obrigação de eliminar um dos polos para que haja clareza (DETHLEFSEN; DAHLKE, 2007 p.13).
Neste ponto, fica evidente a necessidade de compreender o sintoma: o que ele fala? O que pode significar? Como alcançar a saúde?
A terapia pode ajudar. Experimente!
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