Guimarães Rosa
Eis um ser dotado de capacidade, mesmo diante de patologias diagnosticadas: a criança. Isso porque ela ainda está em desenvolvimento, podendo ser incentivada a aumentar sua capacidade neuronal e cognitiva.
De acordo com a demanda, a psicologia apresenta técnicas para incentivar o pensamento e introduzir, passo a passo, a psicoeducação, aumentando seu repertório e respostas diante de situações que criamos no próprio consultório, a partir da brincadeira. Dessa forma, ensinamos a criança a lidar emocionalmente com as experiências do dia a dia no aspecto intelectual, afetivo-emocional, social e moral.
No entanto, sabemos que a criança age repetidamente a partir do que ouve e do que vê. Dessa forma, trabalhamos quinzenalmente a psicoterapia com também com seus cuidadores, a fim de que possamos alcançar um melhor resultado. Com bons exemplos, menos questões precisarão ser trabalhadas.
A psicoterapia na infância desenvolve melhor a linguagem, a memória, a atenção e o intelecto, auxiliando, portanto, a reflexão e a comunicação individual e social. Além do autoconhecimento, da autoproteção e da capacidade de lidar com problemas difíceis da vida, como a escolaridade, a puberdade, a adultez, o casamento, o divórcio, a maternidade, a paternidade, o luto e as complexos e diversas questões do desenvolvimento ao longo da vida.
Ao regular as ações da criança, a linguagem promove a organização da sua atividade em um nível mais elevado e qualitativamente novo, pois com o mundo da linguagem a criança consegue romper com o imperativo do aqui e agora e circular por eventos passados e projetos futuros (PILETTI, NELSON, 2017 p.134).
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